Nise da Silveira - Revolução no Tratamento de Doenças Mentais
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Nise da Silveira: Revolução no Tratamento de Doenças Mentais

Imagine um tratamento de saúde mental onde a empatia e a criatividade são as principais ferramentas de cura. Essa foi uma das principais propostas que Nise da Silveira (1905-1999), renomada psiquiatra brasileira, trouxe ao Brasil.

Enquanto o momento era um tanto caótico na medicina afora, marcada por métodos agressivos como eletrochoques e lobotomias, Nise se dispunha a iniciar a abordagem que conhecemos hoje como abordagem humanizada. 

Sua visão inovadora e sua dedicação à melhoria das condições de vida dos pacientes a tornaram uma figura central na psiquiatria brasileira.

Ao longo de sua carreira, Nise defendeu a expressão criativa como ferramenta terapêutica, incorporando a arte em suas práticas clínicas. Assim, abriu caminho para o desenvolvimento da arteterapia no país. 

Essa abordagem humanizada de Nise da Silveira não só revolucionou a psiquiatria, mas também nos convida a refletir sobre como podemos integrar essas práticas inovadoras no tratamento da saúde mental hoje.

Quem foi Nise da Silveira? E qual sua relação com a revolução humanizada?

Revolução Humanizada de Nise da Silveira

Nise da Silveira nasceu em Maceió, em 1905, e formou-se em Medicina na Bahia. Desde cedo, demonstrou interesse pela psiquiatria e pelas questões sociais. Em uma época dominada por práticas agressivas na Medicina, Nise optou por um caminho diferente. 

Ao invés de eletrochoques e lobotomias, ela escolheu ouvir e entender seus pacientes. Acreditava que a cura vinha da compreensão e do respeito à individualidade de cada um.

Sua abordagem humanizada contrastava com as práticas tradicionais da época. Nise acreditava na importância do ambiente terapêutico acolhedor e na construção de uma relação de confiança com os pacientes. 

Ela argumentava que os métodos agressivos desumanizavam os indivíduos e não contribuíam para sua recuperação. Assim, começou a explorar alternativas mais compassivas e eficazes.

Estas alternativas estariam pautadas em modelos que posteriormente seriam conhecidos como arteterapia. 

A Expressão Criativa como Terapia

Um dos maiores legados de Nise da Silveira foi a introdução da arte como ferramenta terapêutica. Ela percebeu que muitos de seus pacientes tinham dificuldade em se expressar verbalmente. 

Por isso, incentivou-os a usar a arte para externalizar suas emoções e conflitos internos. Algumas das principais formas de expressão e comunicação envolvia práticas de pintura, escultura e desenho.

No Rio de Janeiro, ocorreu um dos principais marcos para a abordagem humanizada de Nise, por meio da criação do ateliê de pintura no Hospital Pedro II.  Nise acreditava que a arte podia revelar aspectos profundos do inconsciente e proporcionar um meio de reintegração social e emocional. 

Os trabalhos produzidos pelos pacientes eram ricos em simbolismo e serviam de grande base para os psiquiatras avaliarem e produzirem um diagnóstico mais real e eficiente, além de convergir para melhores tratamentos. 

Observou-se que esta mudança na abordagem permitiria tratamentos mais eficientes, já que os pacientes fariam parte do processo (o que ainda não havia ocorrido na história dos cuidados aos pacientes com problemas mentais).

Pioneirismo na Arteterapia

Pioneirismo na Arteterapia de Nice da Silveira

Nise da Silveira é amplamente reconhecida como uma das pioneiras da arteterapia no Brasil. Seu trabalho inspirou gerações de profissionais e abriu novos caminhos no tratamento de transtornos mentais. 

A arteterapia, hoje, é uma prática consolidada e reconhecida por sua eficácia em diversos contextos, desde hospitais a escolas e centros de reabilitação.

O legado de Nise é visível na forma como a arteterapia é utilizada atualmente. Profissionais da saúde mental continuam a explorar as possibilidades terapêuticas da arte, seguindo os passos da psiquiatra alagoana. Sua visão de um tratamento mais humanizado e integrador permanece relevante e inspiradora, sobretudo pelo instituto Oncoyart.

O Instituto OncoYart e a Continuação do Legado

Instituto Oncoyart e Legado de Nise

O Instituto OncoYart é uma das organizações que continua o trabalho iniciado por Nise da Silveira. Especializado em arteterapia para pacientes com câncer e suas redes de apoio, o instituto utiliza a expressão artística como uma ferramenta de cuidado e suporte emocional. 

A principal proposta do instituto, para seguir os preceitos de Nise da Silveira, se desenvolve através da possibilidade dos pacientes em encontrar na arte uma forma de lidar com o estresse e a ansiedade associados ao tratamento do câncer.

A arteterapia no Instituto OncoYart é adaptada às necessidades de cada indivíduo, proporcionando um espaço seguro para a expressão e o autoconhecimento. A abordagem humanizada, inspirada nos princípios de Nise, cria um ambiente acolhedor e propício para a cura emocional. 

Os resultados são notáveis, com muitos pacientes relatando melhorias significativas em seu bem-estar e qualidade de vida.

Legado de Nise

Legado de Nise da Silveira e Arteterapia

Como foi visto ao longo do texto, Nise da Silveira deixou um legado duradouro na psiquiatria e na arteterapia no Brasil. Sua recusa em aceitar métodos desumanizantes e sua dedicação à expressão criativa revolucionaram o tratamento de saúde mental. 

O Instituto OncoYart, ao continuar essa tradição, demonstra a relevância e a eficácia da arteterapia na promoção do bem-estar. A história de Nise da Silveira nos lembra da importância de tratar cada indivíduo com empatia, respeito e criatividade, valores que continuam a transformar vidas até hoje.

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